CHEGANÇA

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terça-feira, 25 de maio de 2010

E A VIRADA VIROU!

Evento de atenção popular que ocorre desde 2005 na capital paulista, e desde 2008 em Mogi, vem crescendo em formato, oferta e grandeza.
Aqui em Mogi, a Virada foi bem diferente dos 2 últimos anos, e pôde ser realmente chamada de virada... programações ininterruptas em pontos diferentes pra gostos também diferentes.
Me propus participar da maioria delas e varar a madrugada... tive sucesso. Escolhi um ponto e lá permaneci. Gostei de tudo que vi... da programação. Já do pessoal da Secretaria de Cultura do município falta muito, mas muito jogo de cintura (ou diria, de cultura?). Bom, não quero me ater no que pouco funciona (impressão registrada), só quero ter a oportunidade de assistir Hamlet de novo...
Essa Virada teve um contexto novo pra mim... Além de acompanhar tudo que escolhi, fui partícipe junto ao grupo Jabuticaqui em "águas nunca dantes navegadas" dividindo palco, microfone e voz com nada mais, nada menos que Aline Chiaradia (e a convite da própria) e a fofa da Mírian. Que responsabilidade... noção de responsabilidade é cruel, quanto mais se tem, pior a sensação. Que emoção também, sentida melhor horas depois (quando os ânimos esfriam) ao lembrar da cena (que eu adoraria assistir da plateia) e dos comentários dos amigos fiéis, porém críticos, e do torpedo da irmã (familia é tiéte por si só). Me senti tão gente... sem vaidades, só agradecida pela oportunidade.
O encerramento do evento - show de Almir Sater - achei uma tremenda bola dentro, porque é o músico e a música que agrada a muitos.
Estou certa de que para o próximo ano a Virada tem tudo para ser maior e ainda melhor. Achei o prestígio do público intenso de madrugada e taí algo que faz o movimento valer a pena.

domingo, 9 de maio de 2010

BOLA NA TRAVE/DECISÃO POR PÊNALTI

Mantendo o hábito de usar letra de música p/ ínicio de conversa, chego com a canção do Skank (baladinha gostosa e muito cantada) " Bola na trave não altera o placar/ bola na área sem ninguém pra cabecear" p/ descrever um pouco do que vi e vivi na minha 1ª e inesquecível ida a um estádio de futebol. O jogo era: SÃO PAULO x Universitário pelas eliminatórias da Libertadores da Ámerica (nas letras garrafais já aponto meu time... é, sou pó-de-arroz, bambi e o que mais os torcedores do SÃO PAULO são chamados pelos cotovelos inflamados, mas o fato é: sou são-paulina desde que meu PAI disse que torcia pra esse time).
A "Partida de Futebol" do Skank ajuda bem contar sobre o jogo: só bola na trave foram 2; bola na área... inúmeras e o senta-levanta dos torcedores acompanhado por sonoros uuuuuh (ou seja, chutes a gol não finalizados), uma constância. Parecia coreografia ensaiada da torcida que por sinal deu um show a parte (serei realista, o único show da noite). A parte "cativa" da Torcida Independente na arquibancada, me roubou a atenção por vários momentos... aquela bandeira enorme subindo, tremulando e descendo é lindo!!!
Minhas companhias no estádio comentavam as jogadas de cada figura em campo, nome por nome e eu confesso... sabia identificar com precisão só o Rógerio Ceni, os outros jogadores... hum. Só sei dizer que não foi um jogão, tão pouco um jogo ruim e que passou muito rápido, porque foram muitas as oportunidades de gol e sentei e levantei muito mais que nos meus treinos com o Maumau (outro são-paulino).
Enfim, os gols foram acontecer só na decisão por pênaltis (minha vivência foi completa) com vitória do SÃO PAULO que se repetir desempenho semelhante no jogo contra o Cruzeiro, pode passar a pensar apenas no campeonato brasileiro (já bati na madeira).
Ah, não posso deixar de registrar a relação da torcida com o Ceni... linda de ver. Respeito conquistado, respeito garantido... pqp, é o melhor goleiro do Brasil: Rogério!!!! Cantei muito isso.
É, concordo... "Que emocionante é uma partida de futebol"

domingo, 2 de maio de 2010

JABUTICAQUI

"Jabuticaqui tem no Maranhão, tradição raiz do Cacuriá"... apresentação breve, mas completa do grupo Jabuticaqui na canção "Agô" do músico (grande músico) Meyson.
O grupo divinamente orquestrado por Neide Mattos (Neidinha pros íntimos) exalta o Cacuriá, dança típica do Maranhão de ritmo derivado do carimbó também maranhense, e tem sua origem na festa do Divino Espírito Santo.
No último domingo (25/04), o grupo realizou mais um de seus encontros (e que encontro) que celebra (de forma visceral) a cultura popular brasileira... tão rica... tão colorida... tão pouco conhecida... mas difundida por valorosos e ativos núcleos culturais encontrados pelos quatro cantos do país.
Nesses encontros se apresentam também convidados com outras bases da cultura popular e assim se promove o conhecimento e a interação entre os grupos e seus trabalhos realizados.
... cultura popular é isso: tradições (em grande parte religiosas), cantos, danças, ritmos, sons que representam uma região, um saber, uma reverência, uma crença e quando se encontram se tornam uma grande festa de encher os olhos, de alimentar a alma, de libertar as amarras, de intimidar o calundu, em outras palavras... de prestar felicidade.
"Agô reis do oriente,
Evoé quem vem de lá,
Chego agora minha gente
Pra dançar Cacuriá"