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sábado, 18 de setembro de 2010

CORDEL DO FOGO ENCANTADO/ZÉ DA LUZ

Há mais de um mês, quando abro meu computador para trabalhar, automaticamente abro o álbum do "Cordel do Fogo Encantado" para me acompanhar e assim como comumente acontece às pessoas quando escutam o mesmo álbum por um tempo seguido, vou descobrindo canções e melodias que a cada acesso se tornam mais bonitas, descobrindo algumas que já eram conhecidas, mas não se tinha ideia de que era daquele artista ou grupo musical, e aos poucos a identificação e as preferências vão se estabelecendo. Sendo assim, embora não tenha estreita relação com a poesia somente escrita, me apaixonei (é... é esse verbo que traduz minha atenção) pelo poema do Zé da Luz, divinamente declamado pelo Lirinha... na verdade me apaixonei 1º pela maneira intensa da declamação liricamente sustentada pelo sotaque nordestino que dá maior veracidade, originalidade e dramatização ao poema e depois à composição das palavras que formaram o bonito "Ai se Sêsse" que registro aqui: Se um dia nóis se gostasse / Se um dia nóis se queresse / Se nóis dois se empareasse / Se juntim nóis dois vivesse / Se juntim nóis dois morasse / Se juntim nóis dois drumisse / Se juntim nóis dois morresse / Se pro céu nóis assubisse / Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice / E se eu me arriminasse / E tu cum eu insistisse pra que eu me arressolvesse / E minha faca puxasse / E o bucho do céu furasse / Tarvês que nóis dois ficasse / Tarvês que nóis dois caísse / E o céu se arriasse / E as virgi toda fugisse

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